Vamos à Feira?: morfologia urbana e territórios na “nova” Feira de São Joaquim.

A Feira de São Joaquim, desde as suas antecessoras Feira do Sete e Feira de Água de Meninos, teve importância no abastecimento da cidade. A Feira ainda atende parte da população soteropolitana, e que, apesar de os problemas de infraestrutura, é fonte de renda para aproximadamente 34.000 feirantes, de acordo com o sindicato. Pela importância da Feira para Salvador, em 2012 iniciou-se uma intervenção denominada requalificação, cujo objetivo era modernizá-la, ainda que respeitando as relações ali estabelecidas. Porém, oito anos após o início da obra, estima-se que apenas 20% da sua totalidade foi concluída,criando dois ambientes distintos, a Feira Velha e a Feira Nova. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo morfológico da Feira de São Joaquim e entender se a situação na qual ela se encontra, em 2020, afeta as relações previamente estabelecidas. O presente trabalho tem relevância por conferir a voz a um grupo de habitantes da cidade que precisa ser visto e ouvido, uma vez que, por parte do poder público, os frequentadores da Feira de São Joaquim estão vendo seus hábitos e tradições se desfazendo com o tempo.

• Autor:

  Rodrigo Pereira

• Ano

  2019-2020